Mundo, mundo vasto moinho
Do tempo desdobrando flauta
Em cínicos amores.
Preste atenção querida,
Te avisei
Que a cidade é um vão
E precoce era a partida.
Mas você preferiu a beira do abismo
Cavado com seus próprios pés
Nas esquinas em que sua vida cai
Reduzindo as ilusões a pó
Para que melhor fosse partir
E eu pudesse te mandar escritos.
Do tempo desdobrando flauta
Em cínicos amores.
Preste atenção querida,
Te avisei
Que a cidade é um vão
E precoce era a partida.
Mas você preferiu a beira do abismo
Cavado com seus próprios pés
Nas esquinas em que sua vida cai
Reduzindo as ilusões a pó
Para que melhor fosse partir
E eu pudesse te mandar escritos.
Anunciada a hora da partida,
Você se foi nunca tendo sido minha,
Mas apenas rainha dos sonhos meus.
Você se foi nunca tendo sido minha,
Mas apenas rainha dos sonhos meus.
"Preste atenção querida; de cada amor tu herdarás só o cinismo." Mesmo quando resolvidos, a gente costuma deixar a vida cair em qualquer esquina. Sem querências?As vezes a gente cava um buraco achando que ta fundando uma casa e ainda pula de cabeça achando que é a piscina do quintal.A gente não tem que ter jeito de panaca e com mão exposta na janela pra passar a mão nela, na vida, que seja firme pra que em pouco tempo não se corra o risco de não saber, ver mais o que és.
ResponderExcluirmtas coisas n valem a pena. a poesia sim.
ResponderExcluir“A sociedade não é simplemente semelhante a língua. Ela é a lingua”.
ResponderExcluirTá lindo seu conjunto blog-poesia!
Gabi, que bacana seu "metatexto'... Acho importante continuar lendo as coisas escritas aqui e movimentar a escrita que é nossa por nos atravessar... Obrigada!
ResponderExcluirOno, que honra seu comentário... Sei que é uma pessoa exigente!(risos) A poesia sempre vale... E não o quanto pesa! Continue lendo e sabatine!Beijos
ResponderExcluirRafaella Lima, o baiaodeuma agradece seu olhar encantando e disposto... Continue lendo, por favor?(risos) Obrigada!
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