RAIO DA MANHÃ

Quando a cegueira ofusca,
Reluz quebranto de dar dó
Por entres agressivas palavras.


Resvala o que deve e o que não,
Debochadas afrontas,
Num instante quase,
De se dar e não se dar conta.


De que posse é pra Sem Terra,
Trouxa pra fardo de roupa
E sapo pra jibóia,

Como que vivenciar o ilícito
Procurando o silêncio
E um ponto fuga na própria sombra.