DESERTO SEM NOME

Uma beleza que me aconteceu
Entre olhos de felino e um vento ateu
Contando sem certeza tudo que viveu.


Zé Pelintra penetra meu ventre
Ecoando o cigarro que me traga
Em secos goles de olhares esquivos,
Rotas meias palavras.


Um camaleão do sim
Pode sim querer sim

Escravizar o corpo no desejo raciocinado  
E mirar bolando malandragens afins.

Um comentário: