UM DEDO DE PROSA

Nesse mar revolto em que me abro
Cansam-se boiando meus braços,
Entre perto-distante, longe-próximo.

Pó de nuvem nos sapatos
Na estrada de saída,
Meu nome é vento,
Porto de parada sem asa
Na rua que atravesso medida.

Passo a passo a cada despedida,
Saudade da chegada
Ou certeza da partida.

Um comentário: