RAIO DA MANHÃ

Quando a cegueira ofusca,
Reluz quebranto de dar dó
Por entres agressivas palavras.


Resvala o que deve e o que não,
Debochadas afrontas,
Num instante quase,
De se dar e não se dar conta.


De que posse é pra Sem Terra,
Trouxa pra fardo de roupa
E sapo pra jibóia,

Como que vivenciar o ilícito
Procurando o silêncio
E um ponto fuga na própria sombra.

2 comentários:

  1. <3 E assim caminha a humanidade, por entre mortos e feridos, todas estamos a salvo.

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    1. E o mais bacana é perceber que a vida, enquanto potência, é literária. Os textos para além do real, uma questão de ordem...

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